Por Dr. Pedro Henrique Cunha – Neurocirurgião Funcional e Especialista em Dor

A neuropatia diabética é uma complicação frequente do diabetes que pode comprometer nervos importantes do corpo, afetando sensações, movimentos e até o funcionamento de órgãos internos. Estima-se que cerca de metade das pessoas com diabetes apresentará algum grau de neuropatia ao longo da vida.

Entender o que é, como se manifesta e quais medidas tomar é essencial para o controle da dor e a prevenção de complicações mais graves.

O que é neuropatia diabética?

A neuropatia diabética é o dano nos nervos periféricos causado pela exposição prolongada a níveis elevados de glicose no sangue. Esse dano pode afetar diversas áreas do corpo e se apresentar de formas diferentes, sendo a mais comum a neuropatia periférica, que afeta principalmente os pés e as pernas.

Por que ela acontece?

Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, vários fatores contribuem para o desenvolvimento da neuropatia em pessoas com diabetes:

  • Hiperglicemia crônica: A glicose elevada no sangue provoca alterações químicas nos nervos e danifica os pequenos vasos sanguíneos que os nutrem.
  • Dislipidemia: Níveis elevados de triglicerídeos e colesterol aumentam o risco de lesão nervosa.
  • Sobrecarga metabólica: Sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica também aumentam a vulnerabilidade dos nervos.
  • Predisposição genética: Algumas pessoas podem ser mais suscetíveis ao desenvolvimento de neuropatia.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da neuropatia diabética variam conforme o tipo de nervo afetado. Os sinais mais comuns incluem:

  • Formigamento ou queimação nos pés e mãos
  • Perda de sensibilidade, especialmente nos membros inferiores
  • Dor intensa, em geral à noite
  • Fraqueza muscular
  • Desequilíbrio ou quedas frequentes
  • Em casos mais avançados, alterações digestivas, urinárias ou sexuais

Quando a neuropatia aparece?

A neuropatia pode surgir nos primeiros 10 anos após o diagnóstico de diabetes, mas muitas vezes se desenvolve de forma silenciosa, sendo diagnosticada apenas em fases mais avançadas. Por isso, o acompanhamento regular com profissionais especializados é fundamental.

Como prevenir e tratar?

A melhor forma de prevenir ou retardar a progressão da neuropatia é manter o diabetes sob controle rigoroso. Isso inclui:

  • Controle glicêmico: Monitorar a glicemia diariamente e manter níveis adequados de HbA1c.
  • Alimentação balanceada: Dieta rica em fibras, pobre em açúcares e gorduras saturadas.
  • Atividade física regular: Exercícios melhoram a sensibilidade à insulina e a saúde vascular.
  • Tratamento da dor: Pode envolver medicações específicas para dor neuropática (como gabapentinoides e antidepressivos), fisioterapia e técnicas de neuromodulação.

Além disso, é essencial realizar cuidados com os pés, já que a perda de sensibilidade aumenta o risco de lesões e infecções que podem evoluir para complicações sérias.

Agende sua avaliação

Se você convive com diabetes e apresenta sintomas como queimação, formigamento ou dores nos membros, não ignore esses sinais. A neuropatia diabética tem tratamento, e quanto mais cedo for identificada, melhores são os resultados.

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